terça-feira, 29 de setembro de 2009

NY – Vancouver – São Paulo

E quem foi que disse que o trânsito de Nova York é um absurdo? Talvez o guia que inventou a frase nunca tenha pegado o trânsito de São Paulo à noite, em plena segunda-feira chuvosa. Na cidade norte-americana também conhecida como “terra do demo”, devido ao grande apelo ao consumo de chaveiros a casacos luxuosos, nada melhor do que pegar um táxi para aliviar o joelho na volta para o hotel. Apesar de o metrô ser muito bom, ir a Big Apple e não ter o “glamour” de entrar em um yellow cab na Times Square com uma sacola na mão – nem que seja com uma garrafa d` água dentro ­– é como visitar Paris e não subir na Tour Eiffel.

Conselho aos desavisados: garanta o seu dramim. E volto a repetir, não por causa do trânsito, já que nada se compara ao de São Paulo (eles chamam de congestionamento um grande fluxo de carros, mas que não chega a te obrigar a desligar o veículo). O dramim serve para agüentar os solavancos dos taxistas que, não sei como, não sabem dirigir carro automático – nos EUA quase não existe câmbio manual. Assim, inevitavelmente, sua cabeça baterá continência a qualquer um que passar na frente do carro.

Paz mesmo, é poder passear de carro pelas ruas de Vancouver, no Canadá. Você não precisa sair de casa uma hora antes para chegar a tempo ao seu compromisso. Dez minutinhos bastam, que é o tempo do trajeto para qualquer ponto da cidade. Cuidado apenas ao abrir a porta, você poderá acertá-la em um maluco querendo dinheiro pra comprar um baseado. Ah, alguns deles adoram distribuir bitocas a turistas desprevenidos, ou seja, olhe para os dois lados ao sair do carro.

Ainda em Vancouver, você pode dar a sorte de encontrar um taxista iraquiano que adora a Seleção Brasileira de Futebol e tira o maior sarro do Ronalducho, vulgo Ronaldinho. Até os iraquianos falam da pança do cara, é incrível! Um show à parte.

E se tem problemas em acertar o fuso ao voltar ao país, é só pegar o seu carro e sair pela Paulista na hora do rush (pagar o preço do táxi na cidade seria verdadeira insanidade). No primeiro sinal que fecha e você nem sequer saiu do lugar, rapidamente, desperta aquele sentimento que se verbaliza e ecoa pelo carro:

- É. Fim de férias.

2 comentários:

Unknown disse...

Muito bom!! Tenho uma história curiosa também. Na Coreia do Sul (agora é sem acento, tá), pegar taxi é um experiência tão estranha quanto comer carne de cachorro. Primeiro, os taxistas não falam inglês. Eles não entendem sequer "hotel". Tentam advinhar o destino... aí vamos. Dentro do carro, vários mini-monitores (Samsung e LG, é claro) ligados em diferentes programas. Curioso. O motorista não consegue aprender "hotel" em inglês, mas tem uma incrível capacidade de assistir a diferentes canais ao mesmo tempo, a ainda rir de todos... Muito bom. Mas, como o blog não é meu, vou encutar a história. Aí vai a melhor das experiências, melhor até que o caricato do taxista: na hora de pagar pelo serviço, surpresa em dobro! Uma corrida de uma hora custa cerca de R$ 10. Adoro taxi na Coreia.

Andrea disse...

PS.: CUIDADO COM OS VELHOS LOUCOS DE VANCOUVER... HAHAHAH E DRAMIM NA VEIA... PRINCIPALMTE AO IR PARA O AEROPORTO...
ADOREI ESSA VIAGEM!!!!
SÓ CRAZY PEOPLE...